Velha-Guarda 22
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Mamelo Sound System
BRASIL
 
Release
A história do Mamelo sempre foi um barato torto. Padrão nunca foi a nossa cara. Se liga: esse é o quarto disco, mas considero que seja o segundo. O primeiro, de 2000, é tipo um sketch book. O segundo foi a estréia do formato que eu e a Lurdez da Luz piramos de verdade. Liricismo em alta voltagem sobre...
       
1. Pra Abrir Nossos Caminhos - 1:08
(Guilherme Granado / Scott Hard)
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2. Vô-Q-Vô - 2:54
(Lurdez da Luz / Rodrigo Brandão / Rica Amabis / Dengue / Lúcio Maia)
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3. Festa / Luta - 2:53
(Lurdez da Luz / Rodrigo Brandão / Scott Hard)
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4. Minha mãe diz - 4:04
(Lurdez da Luz / Rodrigo Brandão / Rica Amabis / Jorge Du Peixe)
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5. Verso Ímpar - 3:19
(Lurdez da Luz / Rodrigo Brandão / Rica Amabis / Scott Hard)
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6. Timaia - 3:24
(Scott Hard / Lúcio Maia / Pupillo / Dengue / Gustavo da Lua / Toca Ogam)
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7. Morte e Vida Pequenina - 4:24
(Lurdez da Luz / Rodrigo Brandão / Scott Hard)
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8. Assim Falou Sun-Rá - 4:50
(Lurdez da Luz / Rodrigo Brandão / Munhoz / Sebastian Laws / Scott Hard)
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9. Marte Chamando - 3:14
(Scott Hard / Hurtmold)
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10. Bença, Balanço e Chumbo Grosso - 3:28
(Lurdez da Luz / Rodrigo Brandão / Céu / Rica Amabis / Dengue / Tony Allen)
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11. Zulu / Zumbi - 4:00
(Lurdez da Luz / Rodrigo Brandão / Jorge Du Peixe / Lúcio Maia)
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12. Bela Fera - 3:13
(Lurdez da Luz / Rodrigo Brandão / Rica Amabis / Espião / Scott Hard)
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13. Vai - 3:08
(Lurdez da Luz / Rodrigo Brandão / Rica Amabis / Daniel Bozio)
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14. Pra Encerrar Esse Ciclo - 2:20
(Munhoz)
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Release
A história do Mamelo sempre foi um barato torto. Padrão nunca foi a nossa cara. Se liga: esse é o quarto disco, mas considero que seja o segundo. O primeiro, de 2000, é tipo um sketch book. O segundo foi a estréia do formato que eu e a Lurdez da Luz piramos de verdade. Liricismo em alta voltagem sobre batidas de rap boom-bap, com freqüências graves em evidência. Na seqüência veio um álbum de Variações Do Mesmo Tema. E agora... agora sim! Mas acho que as pessoas sempre pensam isso quando acabam de fazer um disco... O Black Alien gostou, tomara que você também. Mas, então, a fita é a seguinte: ambos somos fissurados na old school do hip hop de NY, e nos cabulosos da diáspora africana que bombaram uma loucura, afro-futurismo na veia. E esse "Velha-Guarda 22" nasceu disso, da nossa vivência, da admiração pelos grandes mestres do som, da nossa convivência com padarias, motoboys, pichações, discos de vinil, pastel de feira, café expresso, camelôs, e todo um imaginário mais conhecido como Nacional.O mais louco é que ninguém conseguiu traduzir esse espírito Nacional de maneira mais precisa do que justamente um gringo, Scotty Hard, o produtor que chamamos para compor o novo trampo com a gente. O currículo do cara é quilométrico, mas alguns trabalhos que ele participou, como produtor e/ou engenheiro, são fundamentais: "De La Soul Is Dead", "Wu-Tang Forever", "Sex & Violence" (do Boogie Down Productions) e a estréia do Handsome Boy Modeling School, de Dan The Automator e Prince Paul. A conexão Mamelo-Scott é mais uma das prezas da Nação Zumbi na vida dessa juventude aqui. Em meio a conversas esfumaçadas sobre orixás, vadiagem, o espaço sideral, filosofia punk e as delícias da vida, ao som de Sun-Ra, Baden Powell, Jorge Ben, A Tribe Called Quest, Mutantes, Racionais e Fela Kuti, a camaradagem fluiu geral, naturalzão mesmo - e dela nasceu a parceria pro disco. Em janeiro desse 2006, a Lurdez e eu fizemos um intensivão de verso na praia (pode até parecer zuêra, mas é real) e daí caímos pro estúdio. Uma vez lá, recebemos as agradáveis presenças e sons da Nação Zumbi (sempre eles!), Céu, Espião (Rua De Baixo), Hurtmold, Dj Primo, Daniel Bozio, Sebstop, Rica Amabis, Dj PG, Geanine Marques, Prof. M.Stereo e da lenda Tony Allen, baterista criador do afrobeat.E como disse Vinícius de Moraes acerca dos Afro-sambas, "Não nos interessava fazer um disco 'bem-feito' do ponto de vista artesanal, mas sim espontâneo, buscando a transmissão simples do que queriam nossos sons dizer. Gravaríamos, inclusive, faixas mais longas do que gostam os homens de rádio, e, conseqüentemente, a maior parte dos nossos intérpretes. E embora não sejamos cantores, no sentido profissional da palavra, preferimos gravá-las nós mesmos a entregá-las a cantores e cantoras que realmente distorcem a melodia e o ritmo das canções em benefício do modo comercial de cantar, ou de suas deformações profissionais, adquiridas no sucesso efêmero junto a um público menos exigente".Bença!
 
Por Artista
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